Excelentíssimo Tácio Melo
M.D.: superintendente da SMTT de Maceió,
Senhor superintendente,
Venho, através da presente, solicitar que vossa senhoria esclareça dúvidas que surgiram após conversa com uma usuária de ônibus que, diariamente, passa pela Avenida Fernandes Lima, acerca da implantação do corredor semi exclusivo para ônibus, a faixa azul .
Atendendo o questionamento, que acho justo, gostaria de saber se existem planos para a implantação da faixa azul em locais como o viaduto da Thomaz Espíndola ou ladeira do Brito – verdadeiros “gargalos” do trânsito para veículos que pretendem chegar na Fernandes Lima?
Explico as razões do questionamento. A conversa com a usuária começou quase ao acaso, em função de carta deste blog ao prefeito Rui Palmeira, sugerindo que seja liberado o tráfego de táxis na faixa azul.
A iniciativa da faixa, creio, é excelente na medida em que privilegia a maioria, que depende de um sistema público ineficaz. O ônibus tem que seguir uma rota e normalmente demora mais tempo para fazer o mesmo trajeto que um carro. Qualquer tentativa de melhorar o fluxo é, portanto, bem vinda – em que pesem os efeitos colaterais.
Depois de ouvir argumentos meus, que não sou usuário do serviço de transporte público, uma observação dessa pessoa que usa ônibus todos os dias me fez refletir: “se não resolver o problema do viaduto não vai mudar muito. As vezes ônibus passa mais de meia hora só para atravessar esse trecho”.
Vou torcer como todo cidadão para que as mudanças deem certo. Mesmo assim gostaria de saber, senhor superintendente, se não existe o risco de aumentar os engarrafamentos nessas ruas que acesso a Fernandes Lima, por conta de uma espécie de “efeito dominó”, uma vez que o trânsito na avenida tende a se tornar mais lento?
Certo de sua atenção, agradeço desde já.
Atenciosamente,
Edivaldo Junior – Jornalista
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