Lessa pacifica oposição com o ‘pagar para ver’ se Téo fica no governo

Lessa pacifica oposição com o ‘pagar para ver’ se Téo fica no governo

O ex-governador assumiu uma missão que tem se revelado estratégica na frente de oposição: a de pacificador. Com seus argumentos, Ronaldo Lessa motivou o entendimento entre os senadores Fernando Collor e Renan Calheiros.

Um dos argumentos que usou para isso foi o do calendário. Lessa já disse e repete que não acredita na permanência de Téo Vilela até o final do governo.

“Vou pagar para ver. Eu acredito que o governador deixará o cargo até 3 de abril. Se chegar no dia 4 de abril e ele permanecer no governo, aí eu acredito que ele fica”, pontua.

Como a decisão de Vilela é estratégica para as composições, Lessa convenceu todos a esperar um pouco mais e avisa que o momento agora é das propostas.

Idealizador dos encontros da Frente de Oposição em Maceió e de Arapiraca, o ex-governador foi o principal responsável pela unificação do discurso e pela nova estratégia dos partidos que estão unidos em torno do palanque de Dilma Rousseff em Alagoas.

“Vamos definir primeiro as propostas e depois escolher os nomes”, pondera.

O destino de Lessa

Mesmo oito anos depois de deixar o governo, Ronaldo Lessa é um dos nomes mais lembrado pelos eleitores para cargos majoritários. Ainda assim não dá sinais de que sonhe sequer em disputar o Senado ou o governo.

Disparado nas pesquisas para deputado federal, Lessa já decidiu seu futuro político. Vai mesmo disputar a Câmara Federal. “Estou com muita vontade, determinado mesmo de ser deputado federal. Até poderia pensar em outras alternativas, mas o que quero mesmo é ser deputado”, diz.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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