Os ocupantes de cargos do primeiro e segundo escalão do no governo estão com as barbas de molho – literalmente. Depois de anunciar, nesta segunda-feira, a troca de seis secretários, o governador mandou um recado para os auxiliares mais próximos: a reforma “técnico-administrativa” ainda nem começou.
As próximas mudanças que devem ocorrer até fevereiro não serão mais por conta do processo eleitoral. Téo Vilela já deu sinais de que anda insatisfeito com alguns secretários -especialmente os “mais distantes”.
Por enquanto, a grande mudança vai ficar por conta da SEDS. Nas demais secretarias deve haver uma continuidade administrativa. É o caso da Seplande e da Seinfra, onde os secretários que se afastam para “colocar o nome a disposição” indicaram seus substitutos.
No entanto secretários e secretárias que estão distanciados do dia-a-dia do Palácio dos Palmares tem razões de sobra para se preocupar. Vilela parece querer recuperar o tempo perdido não só na SEDS, mas em todas as outras pastas.
“As mudanças agora devem acontecer por questões técnico-administrativas, o governador está preocupado com o desempenho de alguns secretários e vai avaliar a gestão de cada um”, aponta um assessor de Téo Vilela.
Quem fica
A lista já começou a ser feita. Mas alguns nomes permanecem no governo até o final. O governador não deve mudar cargos políticos, de indicação de aliados.
É o caso do secretário da Sepaz, Adalberon Sá Junior (indicado pelo PROS de Givaldo Carimbão), da secretária de Educação, Josicleide Moura e da secretária de Ação Social, Celiany Rocha Appelt (ambas na cota do PP de Benedito de Lira), do secretário de Meio Ambiente, Napoleão Casado (indicado pelo PR de Maurício Quintella), da secretária da Mulher, Kátia Born (indicada pelo PSB) e do secretário de Agricultura, José Marinho (na cota de Thomaz Nonô, do DEM).
Os outros secretários, salvo raras exceções, estão na cota de Téo Vilela e podem ser mudados ou não, dependendo da vontade do governador.
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