O presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Toledo, acredita que só será possível votar o Orçamento do Estado para 2014 e outros projetos considerados prioritários, a exemplo do rateio de R$ 35 milhões das sobras do Fundeb, que vai beneficiar 12 mil professores, na próxima terça-feira, 14.
A votação do Orçamento que deveria ter ocorrido nesta sexta-feira, 10, foi adiada por conta de um pedido de vistas feito pelo deputado Judson Cabral, do PT.
“Foi apenas uma manobra para ganhar tempo ou espaço na mídia. Vamos cumprir o regimento. Convoquei uma sessão para a próxima segunda-feira, quando dificilmente teremos quorum. Faremos a sessão,mesmo que vazia, e na terça, cumpridos os prazos regimentais, devemos votar o Orçamento, o rateio e os projetos de interesses dos militares”, adianta o presidente da ALE.
O clima esquentou na ALE, na sessão desta sexta. Judson Cabral pediu vistas relatório que seria apreciado em plenário alegando que “o relatório não esclarece, as emendas não dizem coisa com coisa, não têm a motivação”, comentou.
Cabral reforçou que Mesa Diretora já responde judicialmente acerca da aplicação dos recursos. Ele foi apoiado pelo deputado Ronaldo Medeiros (do mesmo partido).
R$ 32 milhões
De acordo com Fernando Toledo, o Legislativo precisa voltar a funcionar e a cumprir seu papel. Por isso ele acredita que os deputados devem aprovar a proposta que aumenta em mais R$ 32 o Orçamento da ALE, cuja proposta inicial é de R$ 152 milhões.
“Essa é a melhor maneira de corrigir esse problema que estamos enfrentando há sete anos. Para fechar os compromissos pedimos sempre uma suplementação orçamentária e uma antecipação. Com o aumento do duodécimo a ALE terá recursos suficientes para pagar suas despesas, sem atrasar salários dos servidores e sem enfrentar problemas como enfrenta agora”, enfatiza.
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