A decisão de Téo Vilela em ficar no governo até o final mexe com o quadro político especialmente no campo do governo, com bem definiu o deputado federal Renan Filho, do PMDB.
Tanto causa alteração no quadro político que o vice-governador que estava apenas esperando essa decisão começou a se mexer. Ele já teve conversas com Téo Vilela e com o senador Aécio Neves e marcou para a próxima segunda-feira uma reunião do DEM, para ouvir os dirigentes do partido.
“Essa decisão implica em outras mudanças de estratégia. O governador disse que não é candidato, o que vai gerar uma estratégia diferente. Tenho meu juízo de valor sobre isso tudo e vou começar a articular politicamente. Vamos ver o que dá”, aponta.
De antemão, o vice pretende assumir outras tarefas de governo maiores, “agora como Zé Thomaz Nonô”, além de construir um palanque para 2014.
“Essa decisão vai me obrigar a me mexer antes de abril, por um motivo óbvio: a correlação de força muda substancialmente. Isso determina que tenho que me mexer logo. Vou começar agora e começarei formalmente ouvindo meu partido”, avisa.
Nonô avisa que será candidato e que não vai disputar a proporcional. Na sua condição é possível disputar a reeleição de vice, o governo ou o Senado. Para onde ele vai? “Eu tenho essa condição de disputar uma dessas três vagas. Dos nomes postos sou talvez o único nessa situação. Vou me movimentar, percorrer o estado, ouvir as pessoas para poder de definir e farei isso logo”, adianta.
Só duas coisas, assegura Nonô, estão definidas: ele disputa a eleição deste ano e não é candidato a cargo proporcional.
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