Se Thomaz Nonô assume o governo em abril deste ano, ninguém sabe. Nem ele mesmo. Aliás, só quem sabe é Téo Vilela.
Conversei no primeiro dia do ano com José Thomaz Nonô e ele me disse que está preparado para tudo. Pode assumir o governo. E se isso acontecer passará a ter um papel decisivo no processo político.
O que muda, na sua avaliação se isso acontecer, é o “eixo” da política. Se Téo continuar no governo, avisa Nonô, ele continuará dando as cartas. “O governador, seja ele quem for, tem o poder de dar e de tirar. No meu caso, se for governador, saberei exercer ambos”, me disse.
Mas independente de se tornar ou não governador, o vice vai para o palanque em 2014 – seja candidato ou não. “Só ainda não sei para qual palanque, mas que irei participar do processo eleitoral não tenho dúvida”.
O próprio Nonô lembra que se assumir o governo, a partir de abril, “o eixo se desloca para mim”. E nesse caso – anote – ele vai tentar construir o próprio palanque e será candidato a governador. Embora o vice não tenha me dito isso, essa é minha convicção.
Se Téo continuar no governo, a história é outra. “É por isso que eu digo que o governador é a peça mais importante na eleição. Não é o Téo, é o governador, seja ele quem for”, resume.