Militares e governo convergem para acordo, apesar da radicalização

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2013/12/polícia-300x211.jpgMilitares e governo convergem para acordo, apesar da radicalização

A “queda de braços” entre o governo e militares é o tipo de disputa onde não é possível um lado vencer o outro simplesmente. Acuado, o governador Teotonio Vilela Filho cedeu e anunciou um acordo na última quinta-feira, 18, pedindo como contrapartida o fim da operação padrão, que esvaziou o policiamento nas ruas.

Os militares mantiveram a operação parcialmente e houve um princípio de “radicalização” dos dois lados. Téo Vilela recorreu ao governo federal e pode fazer uso – se achar necessário – de reforço da Força Nacional e do Exército na segurança pública do estado.

Mesmo com “fortes argumentos” dos dois lados tem gente trabalhando para acalmar, enquanto uns poucos apostam na radicalização do movimento dos militares.

De um lado o governador avisou que vai manter as propostas já negociadas – algumas delas já cumpridas, como a regularização do curso de condutores da PM. Do outro, os militares (veja post anterior a este) reconhecem alguns avanços e convocam a categoria para ordeiramente acompanhar as negociações marcadas para esta quinta-feira,26.

Mesmo com algumas tentativas de radicalização, os dois lados avançam para um acordo numa disputa onde só quem tem a perder é o povo alagoano.

“Coincidências”  

Nas últimas horas circulou mensagem entre gestores públicos estaduais sobre possíveis “coincidências” – caso de um caminhão quebrado empurrado por bombeiros. Eles recomendam atenção a prob

lemas semelhantes nas próximas horas porque existe o termo de que alguns fatos poderiam ser provocados para esquentar os ânimos.

“Fui alertado pelo Comandante sobre a radicalização do movimento. É preciso ficarmos atentos a esses movimentos”, diz mensagem que recebi.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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