Para o vice-governador de Alagoas não existem inimigos na política alagoana. O que existe – no máximo – são adversários que podem continuar separados ou se juntar numa próxima eleição.
“Eu acho que dá para conversar com todo mundo, mas tem que ser conversa produtiva, com começo, meio e fim”, avalia.
E é com esse espírito que ele conversou demoradamente nesta sexta-feira com os senadores Fernando Collor e Renan Calheiros durante viagem para a solenidade de inauguração de casas em Arapiraca.
“Foi uma conversa boa, produtiva, mas que se deu em função da coincidência do momento. Ficamos de voltar a conversar em breve sobre Alagoas, sobre eleições e sobre 2014”, adianta.
Renan Calheiros avisou a Nonô que quer conversar com ele e o encontro será realizado a partir do dia 18, quando o presidente do Senado chega para passar as férias em Alagoas. A conversa com Collor ficou de ser marcada pelos dois.
O vice tem compromissos com o governador Teotonio Vilela Filho e não esconde isso de ninguém. Mas nada impede a conversa, até porque o jogo está aberto e a essa altura tudo pode acontecer.
Nonô deve ser governador a partir de abril. Caneta na mão, ele entra no jogo de 2014 e pode até dar as cartas.
Para encerrar cito duas frases de Marco Maciel, de quem Nonô é amigo e as vezes usa como referência:
“Quem tem prazo não tem pressa”.
“Fique atento, pode acontecer tudo, inclusive nada”.