A situação que já é caótica na Assembleia Legislativa, por conta da crise institucional, pode se agravar mais nos próximos dias.
Nesta segunda-feira circulou a informação de que os salários dos servidores da Casa pode atrasar. Isso porque a folha de novembro ainda não começou sequer a ser preparada. E, confirmando os boatos, o deputado Ronaldo Medeiros, do PT, que passou a integrar a mesa provisória, admitiu: “Estamos sem computadores”.
De acordo com o deputado estadual do PT nem todos os computadores apreendidos pelo Ministério Público teriam retornado. “Talvez seja necessário comprar novos computadores e instalar os programas para rodar a folha”, aponta. “Os computadores que rodam os programas não estão na Casa, ao menos que seja do nosso conhecimento”, emenda.
A “história” também é confirmada pelo deputado Jeferson Morais. Eu tentei falar com a deputada Flávia Cavalcante, mas a presidente interina não atendeu o telefone.
Votação prioritária
Outra tarefa para Medeiros e os outros integrantes da mesa provisória (Marquinhos Madeira, Luiz Dantas e Severino Pessoa) será discutir com a presidente interina da ALE, Flávia Cavalcante, os projetos que serão votados na sessão desta terça-feira.
Entre as prioridades para votação estão o projeto que aumenta o capital do Lifal e o remanejamento do Orçamento 2013 do Estado. Se esses projetos não forem aprovados, trabalhadores podem ficar sem salários, a saúde pode ficar sem remédios e os presos sem comida.
Jeferson e Judson lamentam decisão da Justiça
O deputado Judson Cabral, do PT, lamentou o cancelamento da eleição para a nova mesa diretora: “não entendi. A própria Justiça que mandou realizar, cancelou a eleição. Decisão judicial é para se cumprir, mas vamos continuar vigilantes, fiscalizando e esperando que a Justiça analise logo todo esse processo”,enfatizou.
O deputado Jeferson Morais, DEM, também considerou preocupante a decisão judicial: “lamento que tenha sido assim. Agora é cuidar de votar os projetos que estão na Casa e são prioritários e esperar que a Justiça e o Ministério Público levem a frente as investigações”, aponta.
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